domingo, 29 de janeiro de 2012

The Italian Job


 Título Original:The Italian Job
 Título Nacional:Um Golpe à Italiana
 Ano Lançamento:1969
 Carro(s):Mini Cooper
Lamborghini Miura
Aston Martin DB4
Sinopse: Michael Caine interpreta Charlie Croker, um irresistível ladrão que acaba de deixar a prisão mas que já pensa em aplicar o roubo do século. Financiado por uma das maiores mentes criminosas da Inglaterra, o Sr. Bridger (Noël Coward), Croker formará uma equipe de experts para roubar um carregamento de ouro em Turim.
Curiosidades:
  • Quando as filmagens foram concluídas, não havia um final para a história. Este foi deixado para que o estúdio nos Estados Unidos o criasse. O roteirista Troy Kennedy-Martin e toda a equipe odiaram a decisão e a tarefa acabou ficando para a segunda unidade. E, numa estratégia praticamente inédita na época, os produtores deixaram o final do filme em aberto pensando na possibilidade de uma continução.
  • A sequência de saltos, de telhado a telhado, foi filmada na montadora de automóveis Fiat. Temendo alguma fatalidade, vários membros da equipe não quiseram ver as filmagens e se mandaram do local. Os funcionários da Fiat, mais curiosos, ficaram todos acompanhando a ação. Mas houve quem fizesse o sinal da cruz para benzer os dublês.
  • Algumas cenas de tráfego intenso foram reais. A equipe providenciou o bloqueio de ruas e avenidas importantes, o que deixou os motoristas italianos completamente irritados.Nenhum deles, no entanto, notou que se tratava de uma filmagem.
  • A equipe filmou uma sequência de perseguição dos Mini Cooper num rinque de patinação, no qual os carros deslizavam pelo gelo tendo como trilha sonora "O Danúbio Azul", de Strauss. Por razões de tempo, a cena acabou sendo excluída da montagem final. Um documentário produzido pelo Channel 4 intitulado "The Mini Job" recuperou as imagens, que mais tarde acabaram entrando nos extras da edição especial do DVD.
  • Na cena de abertura, o carro esportivo vermelho que aparece é um Lamborghini Miura. Um dos mais velozes na ópoca, o carro atingia a velocidade de 273 quilômetros por hora.
  • Num documentário produzido pela BBC em 2003 para celebrar o aniversário de 70 anos de Michael Caine, o ator revelou como era um final do filme que acabou sendo excluído. A cena mostrava a gangue no ônibus pendurado no penhasco. O motor ficava ligado e todos eles mantinham-se sentados esperando o combustível acabar. Com o tanque vazio, isso mudava o equilíbrio do ônibus. Todos eles saltavam do veículo, e o ouro despencava do penhasco. E lá em baixo estava a máfia italiana, apenas esperando o ouro chegar.
  • Ainda que quase toda a ação de "Um Golpe à Italiana" se dê com carros em alta velocidade, Michael Caine não sabia dirigir na época das filmagens. E de fato, o ator jamais é visto dirigindo. A única vez no filme em que seu personagem Charlie Croker supostamente dirige, a produção usou truques simples de montagem. A cena é aquela em que Charlie entra em seu Aston Martin na garagem. Ele senta-se ao volante, mas imediatamente há um corte. Logo depois ele já é visto saindo do carro, previamente estacionado do lado de fora do hotel. No restante do filme, em todas as cenas Croker é sempre passageiro do carro.
  • A British Motor Corporation, proprietária dos Mini Cooper, se recusou a doar qualquer carro para a produção do filme. Ao saber disso, o chefão da Fiat Motors percebeu o potencial que havia para merchandising e ofereceu quantos carros fossem necessários, incluindo seu mais recente lançamento naquele momento, o Fiat 500, mais dois tops de linha - Lamborghini e Ferrari - e mais US$50 mil dólares em dinheiro. Em troca disso, claro, a produção deveria usar os carros italianos no lugar dos britânicos Minis. Mas não teve jeito. O diretor Peter Collinson decidiu que, se aquele era um filme genuinamente britânico, mesmo tendo de pagar pelos carros eles também deveriam ser os britânicos Minis. Pelo menos aqueles "protagonistas" na trama. Isso porque a Fiat acabou mesmo cedendo vários de seus modelos como "figurantes", além de a empresa ter autorizado cenas dentro de sua fábrica e ajudado a convencer a polícia italiana a interditar várias vias em Turin para as sequências de tráfego. Mais tarde, os executivos do filme revelaram que uma das principais alegorias do filme era "nós contra eles" - ou seja, os britânicos contra a Europa.
  • Os carros Mini Cooper usados nas cenas de perseguição foram encomendados em três cores, que aparcem no filme nessa ordem: vermelho, branco e azul. Estas são as cores da bandeira britânica.
  • O telhado da fábrica da Fiat em Turin, onde se deu a corrida do filme, foi construída em 1923.
  • Várias cenas não utilizadas no corte final de ""Um Golpe à Italiana"" foram mais tarde aproveitadas no terceiro episódio da série "MacGyver" ("MacGyver: Thief of Budapest", de 1985). Na história, o agente secreto Macgyver, interpretado pelo ator Richard Dean Anderson, foge da Hungria na companhia de ciganos usando carros Mini Coopers.
Comentário: Em se tratando de cenas de perseguição e história, não fica muito atrás do remake de 2003 estrelado por Mark Wahlberg. É um bom filme e a história está em harmonia com as boas cenas de perseguição, ficando para as partes ruins: o bandido que esta na cadeia e que não entendi o que ele é; a voz do Michael Caine que é muito irritante; e o pior de tudo, a cagada que foi feita no final.
Trailer: